sem olhar
e o vice, rei presente à matança,
que debaixo do pesadelo, e de
chuva tão intensa, caiu redondo
e estrebuchando, naquele chão
tão movediço, delimitado como
cerca, pela corte que o segue !
de risotas encoberto, por
palavras que não ditas, é
uma vergonha representante
de um país republicano, tão
pequenino ... tão distante !
ai felizes horas que de tão
rápidas são tão efémeras !
esta figura tão característica,
infernizada e enlameada, não
perde a pose e não ganha
vergonha, é tão forte e tão
molengona, que mete inveja
à preguiça !
mas vamos rindo, seguindo,
chorando ... rastejando, como
só nos mesmo sabemos fazer,
de tão habituados, castigados !
chove chuva em campos
destapados pelas ordens
desconsideradas de quem
manda sem saber ...
aquece o sol que queima
as culturas esquecidas
desses campos por colher ...
mas seguimos ...
sem parar ...
nem olhar !
dast
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