Mag work por diop

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

pol it ics !

pol it ics !

a lenta descoloração da cores,
a degradação e a erosão do meio que nos rodeia,
exemplo perfeito do estado triste e perdido deste país !
dirigido por cabeças ocas,
formados numa grande nação,
perderam-se e foram corrompidos,
por merdas sem qualquer valor foram vendidos !
demonstração simples de perda de valores,
em troca do vazio que sem pensar aceitaram,
novamente olhando apenas para o seu umbigo,
colocando e considerando todos os outros meros peões,
na sua passadeira conspurcada do caminho da sua ambição e cobiça,
são egoístas e tristes !
não merecem senão somente o nosso desprezo,
o nosso abandono generalizado,
como doença multiplicam-se os casos,
nós somos poucos e não queremos acreditar,
é difícil suportar esta realidade brutalmente assustadora ...
em que nos estamos a tornar !

Dast

confronto em brejenjas !


confronto em brejenjas !

os bêbados janados,
e os azuis de autoridade,
no local de brejenjas,
um combate teve lugar !

batalha inacreditável,
sem vitória adivinhada,
tanta violência feia e brutal,
revolta das rezes desta manada !

correrias tontas em direcções perdidas,
murros, sangue e ossos partidos,
nesta confusão do vale tudo,
fugir não vale nada !

escadas acima num só pé,
escadas abaixo de olhar no chão,
a gravidade é relativa,
tudo depende da situação !

inconsolável retrato pintado,
imagens descritas desfasadas,
de uma realidade assustadora,
plena de cenas maradas !

fujam, fujam gritavam uns,
ais e uis berravam outros tantos,
escondiam-se bem, refugiados,
fugiam loucos dos acossamentos !

mãos no ar são como mísseis,
buscam alvos aleatórios,
tanto faz onde acertam,
aqui são todos adversários !

de cansaço já alguns rastejam,
tentam sair deste campo minado,
de cotovelos e joelhos roçados,
fogem debaixo deste fogo cruzado !

a poeira levantada demora a pousar,
depois desta manada passar,
ajudar as bestas aleijadas a amansar,
deixar tensões e medos dispersar !

paz que não demora em voltar,
em breve reinará a tranquilidade,
amanhã já ninguém se vai lembrar,
desta insólita agressividade !

Dio Dast


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

compulsividade !


compulsividade !

sentimento ?
não ...
... pensamento !
... acção !
é um comportamento !

tudo isto em conjunto ou individualmente pode ser observado,
é toda uma complexidade de situações indomináveis,
pisam e esmagam o controlo psíquico natural ...
alimentam-se de excitações internas ... externas ...
provocadores de maus sentimentos quando não realizadas !
força inexplicavelmente imperativa, obrigatória ...
o reconhecimento deste actos merecem toda a atenção,
só assim será possível uma análise correcta e concreta da existência da compulsividade nos actos, pensamentos e consequentemente ... comportamentos !
está tudo ligado, uns levam aos outros ...
e depois ... a obsessão !
o próprio controlo, observação e identificação destes actos tornam-se obsessivos ... descontrolados ... compulsivos !
pois ... terei então de utilizar o próprio comportamento contra o comportamento ?

compulsividade V compulsividade ?
obsessão V compulsividade ?

mente elaboradamente desequilibrada,
desafiadora constante de normas comportamentais impostas,
delírios anormais assumidos mas descriminados,
presunção tentada na forma estúpida de estar desta sociedade recriminatória !
o brilhantismo de cada mente é medido em loucura,
mas não esqueço ...
a subjugação psicológica permitida é evidente,
a normalidade está quantificada e qualificada,
sofro auto-avaliações críticas ...
tento sempre expressar-me o melhor que posso ...
para me conhecer !

Dio Dast

( não é uma tentativa de explicar a ninguém o que significa, é sim apenas um ensaio sobre a minha percepção da importância que tem na minha vida ... como forma de facilitar a sua identificação e como me afecta os estados de espirito )

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

sete !


sete !

rosas de sete pétalas,
sete cores têm os arco-íris,
os mares são sete,
os gatos têm sete vidas,
as maravilhas são sete,
tal como os véus !

sete instrumentos,
sete cordas da lira,
sete notas,
sete artes ...

sete ofícios são trabalho,
sete colinas tem lisboa,
roma imita com sete também,
sete cidades tem uma lagoa !

não é bicho de sete cabeças,
são as sete cabeças de hydra,
não são sete anos de abundância,
são sim sete de pobreza...
venham sete sacramentos,
vamos pôr o diabo a sete !

sete igrejas,
sete estrelas,
sete espíritos de deus,
sete céus,
sete trompetes,
sete trovões,
sete cabeças,
sete calamidades,
sete reis ... ufa

sete é o terceiro filho de adão,
sete é um dos profetas islâmicos,
o figo é sete ... mas é filho de quem ?

sete são os pecados mortais,
sete palmos de terra ... infinito manto !

sete rios geográfico,
sete bicas monumento,
sete quintas maravilha,
sete dias tem uma semana !

sete ondas se noivaram,
ao largo de sete praias,
... sete que pena chorai-as,
sete segredos contaram,
menina das sete saias !

e agora algo completamente extraordinário :
(and now something completely different )

"No Plano Divino - no Reino Celestial como sobre a Terra - tudo está dividido em secções de SETE ou em Sete Raios. Os Sete Raios correspondem a todas as actividades da vida que nós seres humanos temos que desenvolver para alcançarmos a mestria e o domínio individual. Cada um desses raios são dirigidos por um Mestre Ascenso, um Arcanjo e um Elohim."
(isto foi copiado ok ...)

Dio Dast

( fixe este numero, esta cena foi desencadeada devido aos açores ... deus o abençoe ! )
( fui tomado pela religião ... )
( cruz credo ! )
( cruzes canhoto ! )
( eh man ... desampara-me a loja ! )

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

cidade de papel ...


cidade de papel ...

cidade de papel ...
conduzo por caminhos sinuosos riscados a lápis,
elaborados gatafunhos desenhados por indivíduos de mama,
espetam depois alfinetes nos planos ...
lá penduram as chuchas ...
decorados com carrinhos e florzinhas ...
bonequinhos de barulhos irritantes ...
patos e patinhos que cantam em estrangeiro ...
enfeitam as paredes do infantário onde trabalham ...
como se resolvesse alguma coisa ...
pontes e obras de arte de dobragem em papel,
origami defeituosos elaborados por manetas e formadores embriagados,
bah !
ninguém lhes disse que não basta pensar ...
é necessário por acção nas intenções ...
senão ... de nada serve tudo isto !
sei que também não vou ser eu com trinta e cinco anos que vou incutir algo nessas cabeças convencidas e elegidas ... até para mim é dificil !
mas posso e faço por exercer o meu maior poder ...
o meu poder critico ...
este não é contornável,
por mim pelo menos não é !
forte, confio nele e tenho certeza que sempre que tiver de se expressar, ele o fará ... eu o farei !
cuidado com as borrachas ...
dos outros !
eheh ... taditos !

Dast

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

escombros !


escombros !

monstros erigidos,
calhaus pendurados,
ferros retorcidos,
buracos sem fundo !

seres deformados,
seres moribundos,
seres arrastados ...
pela onda arrasadora !

angústias elevadas,
fome ... sede ... doenças ...
náuseas sucessivas,
impressionantes carnes apodrecidas ...
dos corpos espalhados,
nos escombros ... antes esquinas !

enchem os olhos de quem vê,
entristece o coração de quem sabe,
inúteis esforços contra violências dementes,
dos bons ... os maus !

guerra em paz,
extermínio em paz ... paz ?
qual é a ideia de guerra para a paz ...
... não existe paz na guerra !

contraditória concepção,
desculpa elaborada,
imagem desoladora,
humanidade real !

prefiro não olhar,
prefiro não saber,
maldades em todo lado,
todos sabemos,
nada fazemos !

impávidos ...
porém serenos,
assistimos ...
são longe para já,
não nos toca ...
por agora !

Dio Dast

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

comprido ... cabeçudo !


comprido ... cabeçudo !

bicho mole,
comprido e cabeçudo,
tanto bate,
tanto enche,
tanto cresce !

duro !

não se aleija !

esta é uma variação,
inicial perversão masoquista,
apreciada sadicamente,
explorada veia mística !

carnes vivas remexidas,
apertadas e empurradas,
comprimidas e alargadas,
sentem o céu na pele,
extasiam no olhar,
tremem ao sonhar !

mentes despertas ...
pensamentos extraordinários ...
pesadelos carnais ...
tomam cabeças loucas ...
temerosos monstros ...
são sanguinários !

receios bons,
movimentos fortes,
intensidade pesada,
corpo sentido,
aguarda o desejo !

pode ser que estejamos próximo ...
generalizado desgosto da falta ...
saudades de mortes anunciadas ...
por uivos cantados ...
os delírios anunciados !

Dio

( fiquei com medo ... mas voltei com força ... ficarei entre vós ... por tempo indeterminado ! )

entroncamento ...


entroncamento ...

arvores violetas,
tufos de lâ voadores,
flores luminosas,
bosques de couves gigantes ...
parece o entroncamento ...
mas não é !

dinas aceleradas,
aparecem em qualquer lado,
mesmo sem chamar ...
olhamos e lá estão elas ...
serão gémeas ?

senhoras simpáticas,
senhores tagarelas,
perdem-se na vida ...
em casa ... são caseiros !

ai ... pessoal da vila,
gordos sentados na esplanada,
cadeiras presas ao rabo,
seguem-nos para todo o lado !

falam mal dos vizinhos,
invejam os carros dos outros,
olhos de comer ... a comida vizinha,
vestem bem ... de aparência,
abrem a boca ... meu deus !

velhos parados,
caminham em câmara lenta,
rodam a cabeça de devagar,
olham pelo canto,
fazem conversas malandras !

rochas e escarpas,
demonstram-se em poder,
na terra espetadas,
assistem serenas,
aos dias que passam !

pastores desportivos,
percorrem caminhos,
difíceis e só para cabras,
repetem todos os dias,
vaivém de aventura !

sossego ...
calma ...
vida boa ...
filas ... só para o café !

Dio Dast

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

o eu meu !


o eu meu !

caminho lento … fixado no chão …
sem desvios alguns a carruagem vai !
os passageiros entram conhecendo a demora,
viagem sem fim de início incerto,
começa onde entram,
finda onde a vontade vence !
seguro-me com força ao banco que escolhi,
é escorregadio … polido por tantos que por lá passaram …
e não ficaram … cada curva … cada tormento !
avanço vagaroso, progressão arrastada,
resisto ao atalho … enganador !
rapidez do querer, impaciência avisada,
resguardo a posição conquistada,
com os dedos fundidos no banco … não despego !
a facilidade passeia ao lado, pavoneia-se vaidosa,
atrai para o descuido, é difícil resistir !
resultados positivos esperados,
provas e confirmações constantes,
destinos previamente traçados,
nesta vida de esperança … sonhada !
entro ao acordar, saio ao adormecer,
sem temores, com nervos de aço,
resisto firme … carruagem baloiçante …
consciente sempre … desperto e preparado …
para enfrentar o que quero conhecer,
sem medos … o futuro incerto …
estar preparado para combater !
passado arrastado permanentemente,
enfiado no bolso … apertado …
sei que estás aí … contra-vontade …
não te vou tapar … nem sequer esconder …
mas nem pensar em libertar-te !
sossega … agora pertences a outra realidade,
memória apenas … nada de saudade !
admite a derrota … não te rendes ?
já reinaste … chegou a minha vez,
dominar-me com gosto,
vencer o teu tormento !
tu és frio … mas eu não !
vingarei no destino … no meu caminho, dito, traçado !
que venha … com força … estou preparado,
saiam da frente … vou passar !
muito … muito eu,
o eu meu !

Dio

instituições públicas !


instituições públicas !

instituições públicas … o que são ?
vou experimentar explicar …
> instituições …
são de facto organismos, sim organismos porque se adaptam … como micróbios ou virus … criados com um propósito …
mas … qual ?
no caso dos organismos, ou … pronto … entidades criadas pelo estado português, estes servem apenas para demonstrar qual a forma como não deve funcionar qualquer organização de atendimento ao público !
este exemplo é bom, não para os utentes, coitados, mas para as empresas que podem aprender com tudo o que por lá se faz, e como se faz, para não cometer os mesmos erros … isto só funciona para fora, porque eles insistem em continuar a batalhar nos mesmos erros … consecutivamente …
> públicas …
bom … que dizer sobre esta palavra … é bonita !
… são públicas porque são de atendimento ao público, como tal, recebem pessoas que mais ou menos bem dispostas riem ou choram quando tentam esclarecer ou resolver uma qualquer situação que envolva os patrões de quem lá trabalha !
eu não me quero esticar muito nesta história …
aquilo é como uma sopa num grande caldeirão, mete-se tudo lá para dentro … depois … espera-se para ver o resultado !
assim não tem de ser pensado antes … mas … apenas depois, ou seja por palavras portuguesas …. duras …
caga-se …
depois analisa-se a merda …
depois define-se o que se pode comer …
depois queima-se a merda no forno para saber se fica mais saborosa …
depois obtêm-se resultados …
depois repete-se vezes sem conta para observar se é regra …
depois repete-se isto tudo outra vez …
depois acaba o governo e é substituído por outro que não acredita nos resultados e … começamos de novo !
o melhor é acreditarmos que servem para :
nos dar motivos de revolta … se pensarmos assim estão sem qualquer sombra de dúvida no bom caminho !
sermos motivo de risota neste mundo por parte dos outros países … sim também estamos no bom caminho !
ai ai
vou até ali chorar …
… a rir !

Dast

domingo, 3 de fevereiro de 2008

máscara desmascarada !


máscara desmascarada !

carnaval das máscaras,
época das mentiras verdadeiras,
todos são o que não são !
altura de desmascarar,
envergar a realidade,
enfrentar fingindo …
fingindo não ser …
o que realmente se é !

quem é o que é ?

se não sabes …
também não te posso dizer,
poderia sempre inventar,
mas quem sou eu …
nada mais do que aparento ser !
ser o que sou …
diferente para ti …
diferente para outra pessoa …
cada uma com a sua !

todos os dias me desmascaro …
é a realidade admitida …
soro da verdade …
que não é mentira !

Diospiro