Mag work por diop

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

belzebu reencarnado ...

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belzebu reencarnado ...


flausina porcalhota,

chaveta enfeminada,

das estrias …

dos refegos …

duma barriga pendurada,

tão cheia e tão inchada !


é uma badalhoca arrebatada,

pelo recheio dos bolsos cheios,

desses tontos arregaçados,

da província refugiados …

nesta cidade escurecida !


venhem … venhem,

venhem a nozes,

venhem as novas vozes,

as mamas de plástico,

as reportadas cobiças,

as mais famosas cuscuvilhices,

inveja … o vosso deus,

as grandes unhas das chiques,

e as malcheirosas bufas …

que não param de ser paridas !


falas … não, não falas,

pelo menos com os olhos,

representas com os bicos,

esses que apontas à vitima,

tão certa e bem escolhida …

aquela em que despertaste,

a tal minhoca perdida,

num buraco adormecido,

deste chão que já deu uvas !


e empurras com os saltos,

e espezinhas o povinho,

és uma cabra sem sangue,

belzebu reencarnado,

uma insensível …

mais ainda desagradável …

és uma vendida …

sua puta maldita !


mesmo assim agitarei,

gritarei em teu nome …


vinde a ti as nossas riquezas,

vinde a ti as nossas alegrias,

matai os nossos sonhos,

escondei a nossa esperança …

afundai os nossos desígnios,

nas profundezas da maldade,

essa que espalheis tão contente !


os cabrestos apodrecidos …

podres … folgados …

soltaram estas bestas,

que se dizem apadrinhados,

por um deus que não reconheço,

que não existe … mas foi votado !


Dominhos Caniçadas


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