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belzebu reencarnado ...
flausina porcalhota,
chaveta enfeminada,
das estrias …
dos refegos …
duma barriga pendurada,
tão cheia e tão inchada !
é uma badalhoca arrebatada,
pelo recheio dos bolsos cheios,
desses tontos arregaçados,
da província refugiados …
nesta cidade escurecida !
venhem … venhem,
venhem a nozes,
venhem as novas vozes,
as mamas de plástico,
as reportadas cobiças,
as mais famosas cuscuvilhices,
inveja … o vosso deus,
as grandes unhas das chiques,
e as malcheirosas bufas …
que não param de ser paridas !
falas … não, não falas,
pelo menos com os olhos,
representas com os bicos,
esses que apontas à vitima,
tão certa e bem escolhida …
aquela em que despertaste,
a tal minhoca perdida,
num buraco adormecido,
deste chão que já deu uvas !
e empurras com os saltos,
e espezinhas o povinho,
és uma cabra sem sangue,
belzebu reencarnado,
uma insensível …
mais ainda desagradável …
és uma vendida …
sua puta maldita !
mesmo assim agitarei,
gritarei em teu nome …
vinde a ti as nossas riquezas,
vinde a ti as nossas alegrias,
matai os nossos sonhos,
escondei a nossa esperança …
afundai os nossos desígnios,
nas profundezas da maldade,
essa que espalheis tão contente !
os cabrestos apodrecidos …
podres … folgados …
soltaram estas bestas,
que se dizem apadrinhados,
por um deus que não reconheço,
que não existe … mas foi votado !
Dominhos Caniçadas
20110208a1200VFX
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