Mag work por diop

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

agente interactivo !


agente interactivo !

só pela rua, descontraído esqueço-me de lembranças, más, boas, sobretudo as mais antigas !
gosto de caminhar, concentro-me em observar, sempre atentamente,
o que me rodeia ... cada movimento, cada objecto, cada pormenor, a própria natureza ... bonita como se apresenta !
sei que a cada observação, dependentemente do meu estado de espírito,
terei uma diferente percepção projectada, lida e compreendida, mentalmente !
uma boa compreensão do "eu" existente neste mundo como agente reconhecido de sentimentos, emoções e espiritualidade,
como agente emissor, receptor e influenciador em todas as formas de interacção, em tudo o que nos rodeia e com outros agentes também,
ajuda-me, mesmo que impossível de corrigir algumas falhas e/ou comportamentos, a compreende-los e conseguir assim não ser demasiado afectado pelos mesmos !
posso sempre lamentar-me apenas ...
mas onde ficaria aí a minha evolução como pessoa ...
refiro-me, claro, à tentativa de uma evolução positiva,
facilmente sentimos vontade de colocar estas análises para trás das costas, esquecer seria sempre o mais fácil ...
parvoíce seria fazê-lo exactamente como nos apetece ...
a luta começa exactamente assim,
contrariando, sempre, a vontade automática de arrumar bem as preocupações de maneira a que as esqueçamos rapidamente, onde não sejam como um empecilho na nossa organização muito particular, pessoal, íntima ... da nossa vida !
no inicio é difícil, é mesmo, mas ...
com o tempo e insistência surgem ferramentas que facilitam a colocação das questões como que em segundo plano, mas estão lá, não estão escondidas, estão sim a ser digeridas lentamente, e sem darmos por isso acabarão por ser integradas em cada pensamento, avaliação, comportamento, compreensão, forma de estar, em tudo e todo o lado !
não podemos é esquecer de avaliar o que fazemos e de que forma,
depois avaliar os pensamentos e o porquê dos mesmos,
olharmo-nos ao espelho e perguntarmo-nos o que somos, quem somos, como somos ... e depois o mais importante ...
o que queremos, o que pretendemos de nós mesmos !
a evolução deve ser uma preocupação,
não uma castração pessoal constante !
falo por mim !
obrigado Diogo !

Dio

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